dia do trabalhador, novos rumos e desafios

 

chegamos em SP!

  Oi !

Esta publicação faz um apanhado dos últimos tempos. Coisas que vivemos, locais por onde passamos e pessoas que conhecemos e reencontramos.

A inspiração não veio pra parar e escrever sobre o nosso dia 1º de maio, apesar de ter sido bem legal, porque participamos de uma manifestação muito bonita. Estávamos em Canoinhas e fomos avisadas pelo agricultor João, cuja propriedade havíamos visitado uns dias antes. O pessoal organizou na praça principal um momento de falas de diversos personalidades da política, representantes de movimentos sociais, com músicas e homenagens. 

 

no sítio do João

 

Obviamente o tema pandemia foi lembrado e a homenagem final feita a todos aqueles que perderam a vida nas diversas cidades da região ficará guardada em nossa memória. Levados pela música "Canção da América" do Milton Nascimento, os (infelizmente) poucos participantes transportaram cruzes de um ponto ao outro, até o centro da praça, sob uma oliveira, representando o respeito e consideração por todos aqueles que se foram e para lembrar que temos muito a lutar e que a resistência continua. Foi realmente muito forte e inspirador, ficamos muito felizes em poder fazer parte desse momento!

 

evento na praça da Matriz, Canoinhas SC

 

sempre bom encontrar pessoas que pensam como nós!

 

a homenagem

 

Mas uns dias antes precisamos levar o Dinho, nosso carro, na concessionária. Ouvíamos um barulho forte de vento, como se tivesse uma janela aberta, quando em alta velocidade. Eis a surpresinha: o carro 0km já tinha tido o para-brisas trocado, a peça nova não era original e tinha sido muito mal instalada! Bom, avisamos a Unidas e iniciaram a busca por um local onde poderíamos fazer o reparo. Encontraram um em Canoinhas mesmo, foi ótimo, passou um dia nos reparos e no dia seguinte seguimos viagem, destino Paraná.

Na estrada para Fazenda Rio Grande, para visitar nossa amiga/filha/irmã Giane e as crianças Maria Isabel e Joel (ainda na barriga com seus 5 meses!), reparamos um "risco" no para-brisa recém trocado. E sim, era um trincado que foi aumentando e que nos obrigou a mudar os planos. Aqui a decepção bateu, porque até conseguir definir onde fazer o segundo conserto e conseguir um mínimo de reparação por toda a incomodação foi bem trabalhoso.

 

Com Giane, Maria Isabel e Joel + Lucky

Dinho sendo guinchado pro 2º conserto!

 

Mas nessa parte queremos voltar ao dia do trabalhador. Isso porque a Unidas, como a maioria das grandes empresas, se mostrou bastante burocrática pra nos dar uma solução justa. O mais legal  foi sentir os funcionários dando o seu melhor, se colocando na pele do cliente com atenção e agilidade. Duas pessoas nos atenderam: o Ygor, que num certo momento disse: "meu horário vai até às 18h, mas sempre trabalho até umas 19h30...".

E a outra foi a Monique que até virou uma espécie de "migaaaa" depois do que nos escreveu:

 

Isso nos mostrou como precisamos valorizar os trabalhadores, aqueles que verdadeiramente constroem qualquer que seja a organização. Que nos próximos anos o 1º de maio seja de maior movimentação!

Mas esta situação com o carro nos levou até Curitiba e lá pudemos dar o "até logo" para a nossa amigona Rose e seu companheiro Carlos. Fomos tão bem tratadas e servidas... sem palavras, inesquecível! Obrigada amigos!

 

com Rose e Carlos

 

No "dia das mães" seguimos viagem. Novo desafio, sair da zona de conforto, porque até o Paraná ainda nos sentimos em casa, de São Paulo pra cima são territórios desconhecidos!

Na busca pelos trabalhos como voluntárias encontrei um rapaz de São Paulo, o Geraldo, comentando sobre seu sítio em Cananéia. Comecei a conversar com ele e resolvi passar pra conhecer seu espaço. Não foi possível trabalhar lá e nem deu pra conhecer o Geraldo, mas conversamos com o Mauro e o Mitsuo que trabalham na construção da casa e que acabaram nos dando várias outras dicas, alguns até se tornarão nossos próximos destinos! Somos gratas!

Mas o mais interessante dessa passagem pelo sítio do Geraldo foi no caminho em direção a Cananéia.

Estávamos quase chegando no asfalto, era o último trecho de estrada de chão. De repente surgem 3 poças gigantescas que pareciam quase formar um lago. Paramos e disse pra mãe: peraí, acho que não passamos! Enquanto isso ela já se preparava para o "mergulho" quando começou a fechar a janela! Então, como num passe de mágica surge atrás de nós um grupo com 3 jipes, aqueles de aventura que atravessam lamaçal, rio, deserto e tudo o mais. A mãe deu ré pra deixar que passassem e perguntou: acho que não passo né? O casal do primeiro jipe responde: olha, acho que não! 

Demos meia volta e fácil fácil tinha uma alternativa bem mais segura! Foi um episódio incrível, porque aquela turma apareceu do nada, estávamos sozinhas na estrada até então. Só pode ser uma prova de que anjos existem! O que fazer se não agradecer de novo?

 

em Cananéia

Bom, finalizamos por aqui. Passamos uma noite em Cananéia, uma em Itanhaém e hoje chegamos em Moji das Cruzes.

Em breve o registro das próximas aventuras, abraços!